domingo, outubro 04, 2020

Há vidas em todos os tamanhos: grandes, médias e pequenas

É raro que as pessoas caibam nelas 

Cá, ainda

Tem gente que vive. Tem gente que olha.

O tempo passa como o vento, nós ficamos como as pedras.

Não é de todo mau.

sábado, maio 28, 2016

Morrer em Veneza, morrer em Veneza e fazer parte dessas pedras pra sempre...

quarta-feira, maio 13, 2015

Para todo mundo que não tem mais nome, e que na verdade nunca esteve lá. Para todo mundo que entreviu, de longe, e continua cá perto.

Aquelas noites. Tudo aquilo que deveria parecer e que seria. Que precisava parecer, parecer, ansiosamente, para que a conversa não parasse, para que o pó compacto e o lápis de olho soassem perfeitamente naturais. 

Os escuros nas ruas, nas casas, nas festas. Os escuros e as cortinas, e os olhos puxando as cortinas para encontrar os beijos que queriam e podiam e deviam e cresciam. Era tarde e era cedo, e as duas coisas se misturavam porque havia sede e esperança e vida pela frente.

E havia carros, sempre, quase comportados, tanto quanto bêbados bem comportados poderiam. Andando, parados, no banco de trás, com vozes e sinos e Vargas. Com partes esquecidas de pessoas quase sem nome.

Com a urgência da única noite possível das sete. 

And I still believe that I cannot be saved, in a concert fifteen years later.



domingo, março 16, 2014

Valsando comigo mesmo

É bom.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Novamente, o Natal

O de sempre: a pressa, o consumo, o sentido perdido, a nossa má vontade com tudo isso.

Mas aquela noite vai se aproximando. Muitos de nós vão conseguindo interromper a rotina e respirar um pouco. Chega o dia 21, 22, 23 e vamos voltando às nossas cidades (primeiras), nossas casas (primeiras), nossas pessoas (primeiras).

Aí a mágica se vai fazendo. Quase como se fosse Hollywood.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

Campina Grande é apenas uma fotografia na Parede. E nem dói.

sábado, dezembro 10, 2011

Um pequeno luto

Engraçado. Há tempos, li um escritor falando do vazio que sentia quando terminava um livro.
E agora, eu: alguma alegria, algum alívio, alguma certa tristeza. Cadê os papéis que preenchiam minhas horas, que me davam vontade de voltar pra casa mais cedo? Cadê a manufatura que me divertia os olhos e o orgulho?
O risco da toalha ficou lindo. Mas me sinto uma mãe cujo filho saiu de casa.

terça-feira, dezembro 06, 2011

Um trabalho e uma vida

Não é muito, mas é demais.

sábado, novembro 26, 2011

Ele é tudo que eu queria ser e não sou. E eu guardo para ele desejo e um certo desdém.

sexta-feira, novembro 04, 2011

Eu não sou um porco