D. Elza
Tão novinho, vendo esse mar tão grande. Eu também vim dar uma volta, ver essa vista. Tá vendo aquele prédio lá longe, aquele com aquela cor? É lá onde eu moro. Também dá pra ver o mar, mas aqui eu vejo mais de perto. Vim esperar a minha filha, ela vai passar de carro naquela esquina, tá vendo?...............Vou te dizer uma coisa, sabe? A vida é uma bosta. Dinheiro não vale nada. Faz cinco meses meu marido morreu, saudável, não bebia, não fumava, teve um ataque fulminante e morreu. E agora, eu estou aqui... Tinha sido gerente de multinacional por anos, da Philips do Brasil, quando ele saiu pouco tempo depois a firma fechou, não tinha quem assumisse, sabe? O filho, veja só, é gerente de multinacional, também, mas é claro, a pessoa é produto do meio. Ele casou com vinte e três anos, a mulher já tinha um filho, eles tiveram mais uma, é minha única neta, tem dezesseis anos. Minha filha não casou, mora comigo. Ela administra as fazendas que meu marido deixou. Ele tinha fazendas, mas não era uma não, eram oito, criava carneiros de raça, Santa Inês, sabe? Fazendas imensas, eu queria tanto que minha filha vendesse... eu garanto que eu repartiria tudo a metade pra mim e vinte e cinco por cento pra cada um dos filhos... Mas olhe meu filho, não divida apartamento com desconhecido, não, a gente não conhece nem os filhos, cria de um jeito, direito, certinho, quando menos espera, eles estão aí nas drogas. Os meus, não, graças a deus, meu filho é gerente de multinacional, veja que coisa, o pai também era gerente de multinacional, mas é claro, a pessoa é produto do meio. Veja o cartão do meu marido, Philips do Brasil, cadê o outro cartão, que tinha o desenho de um carneirinho, ele tinha oito fazendas, criava carneiros de raça, Santa Inês....................
8 Comments:
ju...
você ja sabe o que eu penso dessa historia de morar com desconhecidos, mas vou repetir: uma pessoa so é desconhecida até que a gente conheça! é assim que nos abrimos à novas pessoas e novas historias. é uma experiência nova, e dificil, mas totalmente valida! vai, conhece e depois você vai decidir se quer continuar ou não... te dou a maior força!!!
beijo beijo...
Estou percebendo que os dias em Salvador [ainda] não estou sendo os mais doces. Talvez, só talvez, você queira [precise] se abrir mais. Não sei bem se estou dizendo uma asneira, mas pegando carona no post anterior, o que você menciona o seu vasinha de planta, acabo achando que o melhor seria você se permitir conhecer outras pessoas. É, essas pessoas que você talvez pense que não tem nada a ver... de repente tem... Muita gente faz isso, divide ap com um "desconhecido" e se der certo, ótimo, se não, valeu pela intenção e procuram outro desconhecido e por aí vai. Você ate pode levar consigo o seu vasinho de planta ;)
beijo grande. fica me paz.
Oi jú! saudade de tu sabia? Eu sei que a gente não se via muito ultimamente, mas é que agora é diferente... Tu tá looonngeeee. hehehehe
Siga os seus objetivos, alcance-os e depois volte aqui pra nos contar como foi.
beijos um forte abraço
vai dar tudo certo...saudades.
Reforço o comentário de André: Tudo certo. Não desanime, viu?
Hello, Beautiful.
Remember what I said. I have an unshakeable faith in you, and all that you do.
Much love...
Quando eu me mudei pra Recife, eu tinha medo de morar na casa de desconhecidos... morei.
Quando eu fui morar sozinha, eu tinha medo de matar barata... matei.
Quando eu fui dividir apartamento, nunca pensei que fosse ser tão maravilhoso... estou amando!
Beijos, amigo, seja paciente, vai dar certo, basta respeitar o espaço do outro!
É, galera..... Brigado, viu? Valeu pela força
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