sexta-feira, abril 20, 2007

Satie. Debussy. Chopin. Villa-Lobos.

Não vou dizer nada, nem descrever programa, nem colocar foto. Nem texto nem figura. Melhor parar com tanta banalização de tudo, tanto registro, tanta reprodutibilidade técnica. Melhor pensar no concerto desta quinta como um momento único, que acabou.

Quando não havia gravuras, fotos, discos, rádio, o domingo era um dia mágico em que se ia à igreja e lá havia um mundo completamente surpreendente: um mundo com música e pinturas.

Desconsiderando qualquer referência rasteira a Benjamin, é esse sentimento que eu quero hoje: o do infinito valor da arte quando é rara e irreprodutível; quando não perdeu sua aura.

2 Comments:

Blogger Unknown said...

Benjamin e sua eterna busca atrás da flor azul! POis é, Ju, esse mundo anda muito sem aura!

sábado, abril 21, 2007 3:30:00 PM  
Blogger Juliano said...

Pois é, Cê! MUITO SEM AURA! E isso me irriiiiiiita!

sábado, abril 21, 2007 4:32:00 PM  

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