A moça entra no elevador, boa noite. O cara, boa noite!
Ele vai pesando a mochila cheia, a pasta com notebook, a bolsa caindo do ombro. E ela ainda sorri. Que dia não deve ter sido, que vontade não deve ser agora de chegar em casa, os pés no ar, o corpo leve. Banho fresco, suco, sofá, pijama, novela... uma tomada de fôlego antes do próximo round.
Chega o quinto andar, ela sai, tchau, e ele percebe: eu que saí por esta porta. A moça, essa eu nem cheguei a ver.
Ele vai pesando a mochila cheia, a pasta com notebook, a bolsa caindo do ombro. E ela ainda sorri. Que dia não deve ter sido, que vontade não deve ser agora de chegar em casa, os pés no ar, o corpo leve. Banho fresco, suco, sofá, pijama, novela... uma tomada de fôlego antes do próximo round.
Chega o quinto andar, ela sai, tchau, e ele percebe: eu que saí por esta porta. A moça, essa eu nem cheguei a ver.
3 Comments:
Uma serie de bons textos... Inspirado vc esta não?
Me identifiquei bastante com este personagem, só que o andar e' o quarto...
A inspiração toda foi um dia inteiro (sábado passado) ouvindo Chico e bebendo cerveja. Aí guardei os textos, e vou postando um por um (fora esses mais longos, que foram surgindo na semana, mesmo).
ele que não se engane: ela pode ter ficado no elevador.
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