à moda antiga
Eu poderia fazer um crônica como aquelas que eu lia no livro da sexta série. Eu poderia lamentar os homens ocupados com seus negócios, sem ver a beleza do mundo, e as mulheres ocupadas com suas empregadas, idem. Poderia falar dos jovens cegos por seus namoros ou das crianças, por suas brincadeiras.
Mas o caso é que a lua estava tão dourada que não houve nada disso. Os portugueses construtores usaram seus celulares para avisar uns aos outros, o rapaz musculoso parou os exercícios e a senhora devota parou sua reza. Mais que tudo, três meninos, com seus pais em uma carroça, apontaram e riram, divertidos (aqui, resisto a mentir e dizer que os burrinhos também olharam).
A lua estava tão dourada que foi como a banda.
Mas o caso é que a lua estava tão dourada que não houve nada disso. Os portugueses construtores usaram seus celulares para avisar uns aos outros, o rapaz musculoso parou os exercícios e a senhora devota parou sua reza. Mais que tudo, três meninos, com seus pais em uma carroça, apontaram e riram, divertidos (aqui, resisto a mentir e dizer que os burrinhos também olharam).
A lua estava tão dourada que foi como a banda.
4 Comments:
Olá...estava de passagem resolvi ler seus escritos, gostei muito...
bjim
hum! a lua também tá um desbunde por aqui... daquelas bem gordas e amarelas.
então é possível incluir na sua lista um cara com uma puta dor de cabeça que, por uns segundos, se rendeu a uma certa luz...
abração!
eu fui uma dessas pessoas que parou para ver a lua e ligou para os amigos. absurda! =~
a voz da lua.
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