segunda-feira, setembro 10, 2007

(c) Leo 2007

, mas eu não te contei dos cheiros
quando saí da festa fiquei de frente com a cidade, toda oferecida e orgulhosa de si – decerto porque entrei no tal salão lhe dando com os ombros
e era aquela silhueta que se reconhece fácil, mesmo que toda preenchida de negro
havia as torres e um fundo de azuis turquesa que, por lhe serem diferentes, tornavam ela possível.
tudo saltando à vista
mas fechei os olhos e os outros sentidos se acenderam
ela começou a me contar de coisas que nem sei se quero tomar conhecimento disso por agora
e foi aí que uma brisa fria me trouxe os cheiros
eu procurava entre eles, mas eram muitos e se (me) confundiam
até as amêndoas se fizeram doces....
e ainda havia os dos desejos, que são tantos na madrugada...
, mas em meio à confusão a memória se quis amiga e enfim veio aquele cheiro, o mesmo que encharcou os meus braços da camisa naquele sábado ........................................................... ...................................................................................................................................................................................... .........................................................................................................................................

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

ótimo.

terça-feira, setembro 11, 2007 11:34:00 PM  
Blogger Leandro Cruz said...

e agora vou me lembrar de deixar a janela do quarto aberta

sexta-feira, setembro 21, 2007 11:39:00 PM  

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