Uma nova canção para o Vespertine
Ele me toca em cordas desconhecidas e me arranca uma música inaudita.
Ele faz do longe, perto, do esquecido, vivo, do cinza, íris.
Ele é certeiro e exato: suas palavras me trespassam como se eu fosse uma Santa Teresa infinitamente bem-aventurada e ele fosse meu anjo.
Ele me aquieta e me infla nos tempos certos, sem esforço, como se tivesse nascido sabendo dos meus ritmos.
Ele é meu primeiro.
6 Comments:
Ju... já vi vc arrasar muito nesse blog! Sei que vc arrasa na sensibilidade, mas dessa vez, sabendo da sua felicidade no momento... até me emocionei! ARRASOUARRASOUARRASOUARRASOUARRASOU!xau!
Ahhh... e a foto, hein!! ARRASOUARRASOUARRASOUARRASOUARRASOUARRASOU!xau!
a palavra quase sempre é inevitável como ferramenta da (tentativa de) expressão. quando vejo escritos "por aí", cheios dessas ferramentas expostas como o conteúdo de uma bolsa de mulher esvaziada às pressas em cima de qualquer superfície, e os comparo com esse seu escrito, eu compreendo: você sabe usar palavras.
;)
esse post me lembrou The Man I Love, dos irmãos Gershwin:
"someday he'll come along
the man i love
and he'll be big and strong
the man i love
and when
he comes my way
i'll do my best to make him stay"
=]
=)
tuas palavras co(a)ntadas resolvem duma só vez o que minhas linhas e mais linhas mal dão conta.
,)
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