quarta-feira, outubro 31, 2007

Uma nova canção para o Vespertine


Ele me toca em cordas desconhecidas e me arranca uma música inaudita.

Ele faz do longe, perto, do esquecido, vivo, do cinza, íris.

Ele é certeiro e exato: suas palavras me trespassam como se eu fosse uma Santa Teresa infinitamente bem-aventurada e ele fosse meu anjo.

Ele me aquieta e me infla nos tempos certos, sem esforço, como se tivesse nascido sabendo dos meus ritmos.

Ele é meu primeiro.

6 Comments:

Blogger Unknown said...

Ju... já vi vc arrasar muito nesse blog! Sei que vc arrasa na sensibilidade, mas dessa vez, sabendo da sua felicidade no momento... até me emocionei! ARRASOUARRASOUARRASOUARRASOUARRASOU!xau!

quinta-feira, novembro 01, 2007 12:08:00 AM  
Blogger Unknown said...

Ahhh... e a foto, hein!! ARRASOUARRASOUARRASOUARRASOUARRASOUARRASOU!xau!

quinta-feira, novembro 01, 2007 12:09:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

a palavra quase sempre é inevitável como ferramenta da (tentativa de) expressão. quando vejo escritos "por aí", cheios dessas ferramentas expostas como o conteúdo de uma bolsa de mulher esvaziada às pressas em cima de qualquer superfície, e os comparo com esse seu escrito, eu compreendo: você sabe usar palavras.

;)

quinta-feira, novembro 01, 2007 2:09:00 AM  
Blogger Brício Salim said...

esse post me lembrou The Man I Love, dos irmãos Gershwin:
"someday he'll come along
the man i love
and he'll be big and strong
the man i love
and when
he comes my way
i'll do my best to make him stay"
=]

sexta-feira, novembro 02, 2007 7:12:00 PM  
Blogger Alice said...

=)

sábado, novembro 03, 2007 10:40:00 AM  
Blogger Leandro Cruz said...

tuas palavras co(a)ntadas resolvem duma só vez o que minhas linhas e mais linhas mal dão conta.

,)

sexta-feira, novembro 09, 2007 12:08:00 AM  

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