Vamos brincar de "Argan em Florença"?
As torres da matriz de Cachoeira brilham sob o sol. Cintilam tantos tons que me convencem serem coisa da natureza, e não do homem; sua sempre-nova-ida-e-vinda é a mesma do rio, em que se ancora sua cidade-navio... ou é o rio que se ancora na cidade?
As torres da matriz de Cachoeira brilham sob o sol e vão subindo tanto que temo firam as nuvens. Mas eis que em seus mil azuis e brancos, com elas apenas se confundem, se divertem – dançam.
As torres da matriz de Cachoeira são a consumação de um eterno flerte: são o Paraguaçu erguido para beijar o céu.
*Para Odete Dourado, que já recebeu uma cópia do texto, com fotos.
2 Comments:
poético - sem o deboche freqüentemente ligado ao termo; realmente bonito.
agora me responda: que idiota lhe responderia pelo fazendo uma crítica negativa gratuita ao seu gesto singelo e bonito?
PRODUZA HOJE!
"(...) responderia fazendo (...)"
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