sábado, junho 10, 2006

Arte pública em Salvador 3

Ponto alto e baixíssimo, simultaneamente, do grafite em Salvador. O cara (Denis Sena, claramente assinado), faz um desenho gostoso, um traço fluido, sintético e elegante. De novo, nada de crise e provocação, mas uma conciliação de ilustrador de Revista Veja. Só que aí vem a pior parte: ele é contratado da prefeitura para embelezar muros feios. Eles têm um projeto, aqui, de cooptar e tornar assalariados os grafiteiro, que assim “se incorporam à sociedade” e deixam de ser uma “ameaça”. E, o pior de tudo, esse muro feio aí da figura é a nova sede da Perini, uma mistura de Padaria Bonfim, De Passagem e Paço dos Leões, o paraíso da pequena buguesia local. O que significa que temos um ex-grafiteiro, pago pela prefeitura, para fazer propaganda dessa empresa, e, ainda por cima, o desenho sai interessante.

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

falta de liberdade?

bom...é uma venda, mas uma venda inócua (q fazer?)... É o sistema.

domingo, junho 11, 2006 7:05:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

É o sistema, mas eu reclamo e estrebucho. Principalmente porque é o contrário de uma forma de arte que devia pura subversão...

segunda-feira, junho 12, 2006 11:41:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Há muito tempo a arte faz parte do capitalismo,compra quem quer.

As minhas subversões estão por aí, basta procurar.
Tudo é uma questão de maladragem, acredite quem quiser...queu paga impostos e tenho meus direitos de ter o dinheiro.


Axé!

sexta-feira, dezembro 21, 2007 12:50:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Tem 2 conceitos imporm=ntes na história do graffiti: Produção gratuita e comercial.

Se quiser entender mais, compre o livro o que é graffiti, da editora passos.É uma referência para quem anda por aí,citando nomes de quem trabalha e é honesto.

Blá,bla,blá...

sexta-feira, dezembro 21, 2007 12:53:00 AM  

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