quinta-feira, dezembro 28, 2006

Confraternização Universal


Fica então feito o convite: piquenique entre os ipês, dia primeiro, se ainda houver flores, pra começar um ano lindo. A combinar o local. O ideal seria a Bica, mas sabe Deus como estarão os ipês de lá daqui a uns dias.

Eles de novo


Dias antes do Natal, passando em frente ao Liceu e vendo aqueles galhos secos, pensei: "Puxa, os ipês estão tão doentes que este ano nem florada vamos ter". Então volto dias depois e... na verdade, eles estavam só encolhidos antes do salto. Como a ginasta que toma fôlego antes da seqüência estupenda de acrobacias.

Todo ano eu chego com a mesma história dos ipês porque todo ano é um alumbramento novo.
Como não vêm com data certa (o biólogo do Correio da Paraíba diz que eles atrasam com o calor), terminam sempre surpreendendo o passante incauto com aquela bofetada amarela.

É obsceno ficar assistindo milhões de flores se abrindo com tanto escândalo e despudor, doidas pra serem fertilizadas. É tão obsceno e mexe com os sentidos de tal forma, que é mesmo um prazer quase sexual.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

O Maior Natal do Mundo...




Só poderia ser em Campina Grande, claro!

Eles deram 32 horas inteirinhas, sem tirar de dentro, de shopping aberto, das 10 da manhã do dia 23 às 6 da tarde do dia 24, com direito a uma horda de palhaços pra impedir que os vendedores, sem absolutamente nada pra fazer, caíssem dormindo. É claro que eles não venderam nada, exceto para meu primo, que fez todas as compras da família da meia-noite ao amanhecer. Mas estamos em Campina Grande, que tem de ser maior do que tudo e ter essas idéias pavorosas.

Bem... Agora entra a parte em que eu confesso que estava lá, e virei na alegria. Em vez de encher a cara num trailer do Açude Velho, fomos encher a cara no shopping, e foi dvertidíssimo. Tomando sopa e mais sopa (essa é pra André e Bia), bebendo whisky com toda a classe, batendo a colher no prato sem classe nenhuma, e jogando aquele joguinho do game-station em que a gente bate num disquinho, toc-toc-toc, e sai um ventinho pro disquinho não parar... Acho que é hóquei (aprendi com Laura). EU AMO AQUILO!

terça-feira, dezembro 26, 2006

PS(s)

1. Espero que tenham observado a maravilhosa esplendorosa fonte Arial que marca o Primos Distantes renascido.
2. Lendo os dois posts anteriores fica óbvio o motivo da volta.

Surge et ambula

Uou.
Essa volta ao blog tinha que começar com um uou.
A palavra chave da minha vida nas últimas semanas. Empolgação, admiração, contentamento... Um sorriso para a vida e para tudo com que ela pode surpreender a gente. Um sorriso maduro, irônico, de quem já viveu um pouco e não leva mais as coisas tão a sério (essa é a parte em que eu tento enganar a mim próprio).
Mas o fato é que: uou.
E então tocam as trombetas, abrem-se as cortinas, passam os malabaristas, palhaços e dançarinas, cai um raio do céu, o Dr. Frankenstein dá um riso doentio enquanto esfrega as mãos... E o blog se ergue a anda!