Uma nova canção para o Vespertine
Ele me toca em cordas desconhecidas e me arranca uma música inaudita.
Ele faz do longe, perto, do esquecido, vivo, do cinza, íris.
Ele é certeiro e exato: suas palavras me trespassam como se eu fosse uma Santa Teresa infinitamente bem-aventurada e ele fosse meu anjo.
Ele me aquieta e me infla nos tempos certos, sem esforço, como se tivesse nascido sabendo dos meus ritmos.
Ele é meu primeiro.